VERME
Neste momento os pássaros,aqui,
Já não cantam ...
Já não existem ...
Sinto a luz obscurecer os sentimentos,
Sinto de leve a mão do tempo
Tocar-me o rosto.
A úmida parede afaga-me
Em lembranças conturbadas
Por um odor de carne fétida
Por um odor de saudade espontânea ...
A terra escorrega livre...
Os homens passeiam livres ...
Procuram os braços, as pernas ... perdidos!
Os homens não procuram o verme
Que a vida em mim fez nascer.
MFSS em 1988, as vitimas de uma tragédia no Brasil,
em 2011, as vítimas do terremoto no Japão.
Já não cantam ...
Já não existem ...
Sinto a luz obscurecer os sentimentos,
Sinto de leve a mão do tempo
Tocar-me o rosto.
A úmida parede afaga-me
Em lembranças conturbadas
Por um odor de carne fétida
Por um odor de saudade espontânea ...
A terra escorrega livre...
Os homens passeiam livres ...
Procuram os braços, as pernas ... perdidos!
Os homens não procuram o verme
Que a vida em mim fez nascer.
MFSS em 1988, as vitimas de uma tragédia no Brasil,
em 2011, as vítimas do terremoto no Japão.
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