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Mostrando postagens de agosto, 2009

MEU POEMA

Vejo mansamente Fluir de mim Um gosto do impreciso E do inacabado: É o meu poema. Meu poema sangra Como mulheres! Meu poema sorri Como crianças ... Meu poema morre Como flores: Eterniza-se ... Mônica FSSoares

O QUE !!!

O que fazer quando já não há brilho no olhar ? O que fazer quando os sonhos dissiparam como sal? O que fazer quando a luz do olhar é negro e mudo e tudo que existe é um querer ser sem poder ser o que se poderia ? O que fazer do olhar quase perdido do futuro ? O que fazer para trazer luz , vida e esperança aos olhos de criança ? O que fazer? Esperar por um milagre social !!! É minha a dor deste olhar. Mônica Soares

Fim de Tarde

É fim de tarde Penso que as palavras Já dormem. É fim de tarde E o pássaro solitário Gorjeia lá fora. É fim de tarde Só quero matar o tempo Sentir o caminho do vento. É fim de tarde Penso que não é Tarde o fim Mas o recomeço De tudo em mim. Monica Soares

EVIDÊNCIA

Eu sempre me estranhei Desde pequena: Serei artista. Eu poderia ser tudo O que os outros são: Nada. No entanto, sou algo Decifrável mas indefinível. Agora recrio O que não vejo: vida. Teria sido vida Ou desespero?! (Construção sólida Quebra o pensamento: 2º andar: adormeço.) Tudo é poesia Ou inteiramente sonho... Monica Soares