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Mostrando postagens de setembro, 2009

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O que pensamos viver em nós É justamente o que já morre. Falo de palavras E palavras falam de mim. Quem fala de quem? Ou o poeta que já morre fala não de mim, Mas de alguém Que pensa que vive?

SUSTO!

Súbito no asfalto Um trem ... Mimetismo de ostra, Osmose de cantos Percorrem os internos pulmões Do meu cotidiano. Um sonho de pedra, De meigas meninas nuas! Súbito um olhar Dorme em mim ... Manhã de noite esparsa ... Dor de todo ser: Fim.